Depois de açucarados 3 anos e 8 meses abrindo a varanda do quarto para me deparar com a mais poética silhueta, o verso da montanha a que Vinícius, Tom, Chico e tantos outros poetas deram acordes, pensei que deveria prestar mais atenção - e porque não registrarar e dividir com o mundo que, quem sabe, queira conhecer melhor o meu? - nos cartões postais e na vida que eu via enquadrados, ali, da janela de onde vi tanta noite e tanto dia passar! Janelas de carros, salas de aula, escritórios, ônibus, todas passaram a ser a moldura da vida por onde eu passo, todos os dias, e que fazem da minha um álbum colorido e cheio de luz...seja com sol ou dia nublado, com mar calmo ou em dia de ressaca, não me canso de enquadrar, pelas janelas da minha alma, o Rio onde eu nasci e que nasce em mim a cada nova paisagem por onde me vejo passar...Sejam bem vindos, debrucem-se a vontade nestas janelas e deixem a luz entrar...
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